Tuesday, September 6, 2011

Evangelho do Dia

Terça-feira, dia 06 de Setembro de 2011

Terça-feira da 23ª semana do Tempo Comum


Santo do dia : Zacarias, profeta, séc. VI (a.C.),  Santo Eleutério, abade, séc. VI

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Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] : «Jesus foi para o monte fazer oração»

Evangelho segundo S. Lucas 6,12-19.
Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus.
Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos:
Simão, a quem chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu;
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote;
Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.
Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon,
que acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males. Os que eram atormentados por espíritos malignos ficavam curados;
e toda a multidão procurava tocar-lhe, pois emanava dele uma força que a todos curava.



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja
«Jesus foi para o monte fazer oração»
Toda a alma humana é um templo de Deus e só isso abre-nos uma perspectiva vasta e absolutamente nova. A chave para entendermos a oração da Igreja é a vida em oração de Jesus. Ele participou no serviço divino e na liturgia do Seu povo [...] e conduziu a liturgia da Antiga Aliança até ao seu cumprimento na Nova Aliança.


No entanto, Jesus não tomou apenas parte no serviço divino público, prescrito pela Lei. Os Evangelhos fazem referência ainda em maior número de vezes à Sua oração solitária no silêncio da noite, nos cimos selvagens das montanhas, nos lugares desertos. Quarenta dias e quarenta noites de oração precederam a vida pública de Jesus (Mt 4, 1-2). Retirou-Se para a solidão da montanha a fim de rezar antes de escolher os Seus doze Apóstolos e os enviar em missão. Na hora do Monte das Oliveiras preparou-Se para caminhar até ao Gólgota; o lamento que dirigiu ao Pai nessa hora, a mais terrível da Sua vida, é-nos revelado em breves palavras que brilham como estrelas nas nossas próprias horas de Monte das Oliveiras: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; contudo, não se faça a Minha vontade, mas a Tua» (Lc 22,42). Estas palavras são um clarão que ilumina por instantes a vida mais íntima da alma de Jesus, o insondável Mistério do Seu ser de Homem-Deus e do Seu diálogo com o Pai, diálogo que durou toda a Sua vida sem jamais ser interrompido.

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